Movenbank – A terceira geração bancária

 

“Já imaginou ter acesso ao seu banco à distância do seu telemóvel? Então é porque ainda não conhece o Movenbank.

O Movenbank é um sistema bancário completamente inovador. Trata-se de uma nova geração bancária onde, não necessita de se deslocar fisicamente ao seu banco para ter acesso à informação completa das suas contas. Para além da comodidade, este novo sistema de interacção bancária não necessita da utilização do seu cartão ou necessidade de pagamento de taxas por cada utilização.

Com o Movenbank é possível ter acesso a toda esta informação através do telemóvel. Sem cartões, sem papeis e sem custos adicionais.

A principal preocupação do Movenbank foca-se na utilidade e comodidade dos serviços bancários, assim como o envolvimento do cliente em todo o processo. Desta forma, o Movenbank utiliza a tecnologia CRED, que combina a utilização das tecnologias móveis, a versatilidade das redes sociais e a simplicidade de processos das tecnologias online.

Para além da simplicidade de processos, o Movenbank incentiva novos negócios e fideliza os seus clientes através da utilização de um sistema de pontos. Quando é atingido um determinado patamar de pontos, o cliente tem automaticamente acesso à abertura de uma linha de crédito. Este sistema pontual é uma mais valia para as instituições bancárias, na medida em que, terão uma nova forma de avaliar a confiança no seu cliente aquando da abertura de uma linha de crédito.

Portugal apresenta-se como um país com fortes possibilidades de sucesso na integração do Movenbank. Segundo dados da SIBS (Sociedade Interbancária de Serviços), existe um número reduzido de caixas multibanco e a procura está a exceder largamente a oferta. Ainda segundo a SIBS, cerca de 70% da população portuguesa com mais de 15 anos, usa os serviços de Multibanco para efectuar pagamentos. A esta necessidade, juntam-se os estudos da Anacom, que referem que no nosso país existem cerca de 12 milhões de telemóveis, sendo que 10,4 milhões têm capacidade para receber banda larga.

Desta forma, poderemos afirmar que existem possibilidades de sucesso na integração do Movenbank no nosso país.”

We Find – Stage 2

http://www.wefind.pt/

http://movenbank.com/

Copywriter: João Alvarez

Hoje é dia!!

Hoje é dia de sofrer!

Hoje é dia de stressar!

Hoje é dia de desesperar!

Hoje é dia de tremer!

Hoje é dia de chorar!

Hoje é dia de raiva!

Hoje é dia de revolta!

Hoje é dia de crença!

Hoje é dia de esperança!

Hoje é dia de cantar!

Hoje é dia de gritar!

Hoje é dia de saltar!

Hoje é dia de festejar!

Hoje é dia de orgulho!

Hoje é dia de heróis!

Hoje é dia de alegria!

Hoje é dia de emoção!

Hoje é dia de paixão!

Hoje é dia de vitória!

Hoje é dia de Sporting!!!

Um pouco de nada

 

 

O que é um pouco de nada?

É exactamente isso. Pouco. Nada. Menos que um nada, porque é pouco. Um pouco de nada que é relativo e não absoluto. Um pouco de nada que por si só não vale nada. O nada que nos impede de ser mais alto e que nos priva de concretizar o que tanto sonhamos.

Um nada que tem muitas formas e variadas características que cada um de nós lhe atribui com o intuito de camuflar os nossos receios. Um risco que não é tomado hoje, mas lamentado amanhã. Um risco que só tomamos quando menos responsabilidade temos, é certo. Apenas nos primórdios da nossa existência gozamos esse prazer. O prazer de partir, sacudir e agitar o que nos colocam à frente. Perdemos essa característica com as regras que nos são impostas, estejam elas no nosso íntimo ou no superior hierárquico que nos lidera.

Por um risco não tomado, não somos o que deveríamos ser. Por um risco camuflado pelo medo do fracasso, perdemos mais um ponto no nosso ego. Perdemos uma oportunidade. Uma e outra. Pela ausência de uma tentativa, perde-se a oportunidade de afirmação com receio do ridículo. Por uma pergunta. Por um gesto. Por beijo. Por uma palavra. Por um grito. Por uma emoção. Por um muito. Por um pouco. Por um. Por apenas um se perde a oportunidade. Por apenas um somos tendencialmente perigosos para nós mesmos. Por um, que é apenas um, desperdiçamos a magia do muito, a magia do dois que se multiplica e transforma em quatro movendo o sonho e a ambição de saber mais.

Por um pouco de nada se move a nação. Por um pouco de nada se amedronta o coração. Por um pouco de nada se perde a razão. Por muito sonhamos, por pouco vivemos. Um pouco de nada que nos comanda a vida e nos priva do sonho.

Um pouco de nada, num pouco de tudo que é a nossa vida.

Carta das portas

 Carta de apresentação para o estágio na agência publicitária BBDO Portugal (www.bbdo.pt):

 

 

“O meu nome é João Alvarez, tenho 24 anos e candidato-me a este estágio porque odeio portas.

 

Quando digo “odeio portas”, falo de todo o tipo de portas: as portas físicas, espirituais, as portas tecnológicas e todos os derivados e associações que se consigam fazer á palavra “porta”.

O ódio por portas começou bem cedo. Posso dizer-vos que o primeiro contacto aconteceu nos primórdios da minha existência, quando um determinado sujeito troçou da minha pequena estatura colocando-me a alcunha de porta-chaves. Pensei que seria uma situação passageira, mas enganei-me. Nunca cresci tanto como as outras crianças e a alcunha acabou por prevalecer. A minha ligação com a “Família Portas” tinha começado. Durante o processo de formação religiosa, e no meio de 30 miúdos passíveis de selecção, acabei por ser escolhido para o cargo de porta-voz das leituras bíblicas. Tentei afastar-me deste flagelo e o jogo “A Batalha Naval” pareceu-me ser uma boa opção para levar a vida de outra forma. Rapidamente percebi que esta tinha sido mais uma opção errada. De todas as embarcações do jogo espalhadas no meu tabuleiro, a primeira a ser destruída era justamente o porta-aviões.

Farto destas bizarras coincidências, decidi apostar no desporto. Pratiquei andebol e fui nomeado capitão de equipa. Parecia que as nuvens negras se afastavam e que a sorte estava a mudar. Mas mais uma vez estava errado. Como capitão de equipa era o responsável pela representação do clube e como tal, cabia-me a mim a tarefa de ser o porta-estandarte nos variados torneios em que participávamos.

Com o passar dos anos outras situações caricatas ocorreram e a “Família Portas” marcava presença com uma tremenda assiduidade. A primeira vez que fui assaltado foi à porta do Coliseu de Lisboa… na Rua das Portas de Santo Antão; numa partida do Euro 2004, perdi o porta-moedasdurante os eufóricos festejos; comprei um portátil para uso pessoal mas por tremenda infelicidade ou coincidência, todas as portas USBnão funcionavam. Os ataques continuavam e eu era já um mártir que nem o histórico Martim Moniz entalado numa porta do Castelo de Lisboa. No meu caso, a porta era a do Metro, que constantemente me desferia golpes nos rins com uma violência incrível.

Exausto com a perseguição, tomei uma atitude radical e emigrei para Espanha, mais propriamente para Madrid. Acabado de chegar ao centro de Madrid, sou arrastado por uma multidão de indignados invocando melhores condições de vida. Mal sabia eu que estava numa das praças mais conhecidas da capital, precisamente as Puertas del Sol. Voltei para Lisboa algum tempo depois e ao chegar a casa sou confrontado com uma mudança absolutamente grotesca: o vizinho da frente trocara os portões de sua casa. No lugar de uns amigáveis portões de madeira estavam agora uma imitação dos Portões de Mordorda saga o Senhor dos Anéis. Entro em casa, sento-me no sofá e ainda abalado com esta arte bizarra, batem à porta. Duas testemunhas de Jeová invocando a palavra do Senhor tentam de alguma forma converter-me. Recusei a conversa e pedi licença para me recolher. Surpreendentemente uma das senhoras confronta-me com uma afirmação divina: “Jovem, a porta que Deus abre ninguém a fechará!”. Tentando recompor-me de mais um ataque, entro em casa e ouço a tracklist que aleatoriamente tocava no meu portátil. Não podia ficar mais furioso, pois a música que tocava era Knockin on Heaven’s Doordos Guns n’ Roses.

A perseguição da “Família Portas” continua e encontra outros meios para me atingir, desta vez através de uma táctica nunca utilizada. Junto à Rua da Atalaia, em Lisboa, o meu carro é abalroado por um outro veículo que fazia parte da campanha eleitoral, levada a cabo naquele local, pelo candidato Paulo Portas. Procuro alguém para pedir auxílio para trocar um pneu amolgado e o único estabelecimento aberto era justamente o bar Portas Largas!

Esgotado, recorri à ajuda de amigos que me aconselharam uma terapia numa empresa sensível a estes casos. A empresa chama-se BBDO e o seu slogan de boas vindas não podia ser mais acolhedor e esperançoso: “A BBDO abre-te as portas.”

Estou certo de que com as portas abertas ficarei livre deste feitiço e poderei levar a minha vida de uma forma saudável.

Por favor, ajudem-me a livrar deste flagelo!

Atentamente,

João Alvarez”

 

 

Crónica: Sp. Braga 0-1 Sporting CP

Prova superada! O Sporting termina o campeonato na 3ª posição depois de alcançar uma excelente vitória na “Pedreira”.

Numa sempre deslocação difícil a Braga, o Sporting alcançou uma excelente vitória frente ao seu directo opositor na luta pelo 3ª lugar. No estádio AXA, o Sporting demonstrou responsabilidade, qualidade e capacidade de sofrimento nos momentos mais delicados da partida.

Entraram melhores os leões e aos 2 minutos de jogo desperdiçaram uma excelente oportunidade por Hélder Postiga.

Contudo, aos 5 minutos de jogo, o Sporting adiantou-se cedo no marcador. Um excelente passe de André Santos isola Yanick Djaló que após ter ganho em velocidade aos seus adversários, atirou para o fundo da baliza de Artur Moraes.

Com a vantagem no marcador, o Sporting adoptou uma postura inteligente na partida. Deu a iniciativa ao adversário e explorou os contra-ataques sempre de forma perigosa. O Braga parecia não ter argumentos para superar a defesa leonina, e só aos 26 minutos através de um livre de Hugo Viana levou perigo á baliza de Rui Patrício, que correspondeu de forma simples e eficaz à “bomba” de Viana.

Os bracarenses tomavam conta da partida, mas com excepção feita ás bolas paradas não demonstrava nem arte nem engenho para fazer o golo do empate. O jogo chegava assim ao intervalo com vantagem para os leões.

A segunda parte os leões voltaram a entrar melhor na partida. Por intermédio de Matias Fernandez, o Sporting causou o primeiro calafrio para Artur Moraes. O chileno passou por 3 adversários, centrou para a área onde Yannick á entrada da pequena área não fazer o segundo, porque o enorme Artur Moraes (1,92m) correspondeu com uma excelente defesa.

Aos 51 minutos, outro chileno, Jaime Valdés que substitui Izmailov que ficou na bancada, centrou na esquerda para Hélder Postiga que de cabeça não conseguiu desfeitear o brasileiro Artur Moraes.

O Braga tentava chegar ao golo do empate mas não mostrava frescura física para o fazer. Um pouco á imagem da primeira parte, só através de bolas paradas causava perigo. Foi novamente Hugo Viana, que aos 63 minutos obriga Rui Patrício a defesa apertada, após tentativa de canto directo. Imediatamente a seguir, foi o camaronês Meyong que tentou de cabeça alvejar a baliza de Rui Patrício mas sem sucesso. Aos 76 minutos, golo bem anulado ao camaronês Meyong, que beneficiou da posição irregular para de cabeça colocar a bola no fundo da baliza leonina.

Até ao final da partida não houve qualquer outra oportunidade para ambas as equipas e os leões asseguraram o 3º lugar e o direito a gozar mais uns dias de férias.

Com uma exibição personalizada, os leões mostraram garra e determinação para alcançar o objectivo do terceiro lugar. Destaques para o génio de Matias Fernandez, a velocidade e oportunismo de Yannick Djaló e para a boa exibição defensiva dos leões.

Com o terceiro lugar assegurado, teremos de esperar pela próxima época para perceber quem será o treinador e quais serão os novos reforços capazes de contribuir para um fortalecimento do plantel, e no fundo, lutar pela conquista do título nacional que nos escapa à alguns anos.

Ficha de Jogo
30.ª jornada da I Divisão
2011-05-14 Estádio Municipal de Braga       .
Árbitro: Pedro Proença (Lisboa).
Árbitros auxiliares: Tiago Trigo e André Campos.
Resultado ao intervalo: 0-1.

Sp. Braga, 0

(1)Artur, (3) Paulão, (4) Kaká, (20) Elderson, (25) Salino; (45) H. Viana, (88) Vandinho, (8) Mossoró, (7) Ukra, (30) Alan e (18) Lima. Treinador: Domingos Paciência.

Substituições: 38 m – Saiu Ukra, entrou Meyong (19); 54 m – Saiu Vandinho, entrou Custódio(27); 73 m – Saiu Salino, entrou Hélder Barbosa (10). Suplentes não utilizados: (26) Marcos, (11) Keita, (40) Guilherme e (48) Aníbal.

Disciplina: cartões amarelos a Paulão (65 m); Kaká (74m); Custódio (88m)

Sporting, 1
(1)Rui Patrício, (41) Cédric Soares, (4) Anderson Polga, (3) Carriço, (5) Evaldo; (26) André Santos, (21) Zapater, (15) J. Valdés, (20) Yannick Djaló, (14) Matias Fernandez e (23) Hélder Postiga. Treinador: José Couceiro.

Substituições: 78 m – Saiu J. Valdés, entrou D. Salomão (33); 87 m – Saiu M. Fernandéz, entrou Nuno A. Coelho(44); 89 m – Saiu H. Postiga, entrou Saleiro (9). Suplentes não utilizados: (16) Tiago, (18) Grimi, (2) Torsiglieri e (80) Cristiano.

Disciplina: cartões amarelos a D. Carriço (26 m); M. Fernandéz (43m); Y. Djaló (85m); Rui Patrício (90m)

in Lusofans (www.lusofans.com)

http://www.lusofans.com/TeamArticle.aspx?ArticleId=2067&TeamId=3

Crónica de uma desilusão anunciada

Nação Leonina!

Quero partilhar convosco a profunda tristeza e desilusão que me assolam o estado de alma. Passo a explicar o porquê. Circula a seguinte pergunta através da rede social Facebook: “Quem deve dispensar o Sporting?”. Tales e Maniche são os jogadores mais votados pela “excelente” época que efectuaram e pelos graciosos momentos que proporcionaram à nação Leonina. Até aqui tudo bem, mas este resultado sabe a pouco! A minha tristeza advém da impossibilidade de responder “Todos!” como resposta à pergunta. Depois de ver o jogo da passada jornada, a minha insaciável vontade em optar por esta resposta cresceu abruptamente. Por isso, considero que os jogadores devem ser premiados com aquilo que merece,: a dispensa!

A derrota em casa frente ao Vitória de Setúbal, confirmou a dificuldade evidenciada pelo Sporting em superiorizar-se a equipas que lutam desesperadamente pela manutenção na liga principal do futebol português. A falta de qualidade dos jogadores é por demais evidente e a entendiante qualidade de jogo causa sonolência e dormência parcial dos membros do corpo. Não existe o mínimo de emoção e empolgamento capaz de contagiar os adeptos. Enfim, tem sido um filme muitas vezes visto nos últimos tempos.

Todavia, alegrem-se sportinguistas!  Ainda que terminemos o campeoanto na desprestigiante 4ª posição, podemos garantir o acesso directo à 3ª pré-eliminatória da Liga Europa! Para que isso aconteça, “basta” que o FC Porto vença o Vitória de Guimarães na final da Taça de Portugal, relegando assim o Vitória para as primeiras pré-eliminatórias da competição. Tudo isto torna a época ainda mais ridícula, pois não é o Sporting que cumpre os seus objectivos mínimos, é o FC Porto que o atinge por nós. É no mínimo, embaraçoso.

Conselho Leonino!

Na crónica passada, coloquei-vos uma questão quanto á importância do Conselho Leonino enquanto órgão do Sporting Clube de Portugal. Pois bem, parti em busca de elementos que me justificassem a mais valia que representa para o clube e o porquê do número desenfreado de listas candidatas no último acto eleitoral. Recolhi alguns dados que me permitiram chegar a uma conclusão muito básica: o Conselho Leonino é composto pelos Presidentes e Vide-Presidentes da mesa da Assembleia (desta e da anterior direcção), pelos Presidentes e Vide-Presidentes do Conselho Directivo (desta e da anterior direcção), pelos Presidentes e Vide-Presidentes do Conselho Fiscal (desta e da anterior direcção), por 50 sócios eleitos pelos associados, pelo sócio númer 1 do Sporting Clube de Portugal e finalmente pelos Presidentes dos Grupos Cinquentenários, Stromp e Leões de Portugal. Se encontrarem alguma semelhança com o actual estado do país no que diz respeito a fundações, institutos e afins é pura demagogia.

Se formos um pouco mais rigorosos e analisarmos os números de sócio destes ilustres membros do Conselho (informação disponível no site do Sporting Clube de Portugal), é fácil perceber que o 4º elemento com o número de associado mais elevado, logo o mais jovem elemento em termos de antiguidade no clube, é o nosso Presidente Godinho Lopes. O mito de que o Conselho Leonino se resume a um grupo de velhinhos simpáticos e aficionados pelo Sporting, ganha alguma força com esta pequena conclusão. Mais conclusões virão em crónicas posteriores a esta.

Contratações á Alvarez

Com o final de época á porta, as atenções centram-se essencialmente nos elementos que formarão o plantel na próxima temporada. Até á data, apenas o peruano André Carrillo foi confirmado como reforço leonino e todos os dias surgem nomes assciados ao Sporting nos mais variados jornais desportivos e blogs da especialidade. Não querendo ficar para trás nesta tendência no segmento de mercado dos rumores, também eu irei apresentar soluções e nomes capazes de integrar o plantel. De agora em diante, “apresentarei” 2 ou 3 nomes por crónica, que a meu ver, acrescentariam valor á equipa. No fundo, esta pequena rúbrica será um pouco à imagem das crónicas de Luís Freitas Lobo, retirando contudo o ridiculo “aculturamento” deste ofício, que é o de “jogar á bola”.

A história e estatística, revelam que o Sporting Clube de Portugal, estabeleceu um novo record negativo no que á finalização e número de golos diz respeito. Por isso, e sem mais demagogias e muito pragmatismo (duas palavras muito em voga ultimamente no mundo futebolístico), anuncio 3 jogadores capazes de fazer os golos que tanto precisamos:

• Bjorn Vlemickx: melhor marcador do campeonato holandês, 8º melhor marcador na Europa. Representa actualmente o NEC, da Holanda.
• Marvin Ogunjimi: Um pinheiro com técnica! 1,85m, 15 golos marcados no campeonato belga. Representa actualmente o Genk.
• Ronald Vargas: Internacional venezuelano. Dotado de um excelente pé esquerdo conta já com 15 golos esta época. Representa actualmente o Club Brugge.

Duque e Freitas, se me estão a ouvir, deêm um saltinho á Bélgica e á Holanda para observarem estes “meninos”. Não sendo jogadores muito valorizados, considero que estes atletas são capazes de contribuir com aquilo que nos motiva e nos leva aos estádios: golos!

Por falar em golos, porque não o João Tomás? Se é capaz de marcar 15 golos por época no Rio Ave, quem me garante que não seria capaz de os fazer em Alvalade?

Estas ideias parecem absurdas, mas a realidade do nosso clube é esta. Estamos fracos, incapazes e derrotados. Penso que qualquer jogador com o minimo de créditos firmados, fará um melhor trabalho do que aqueles que cá estão. Esperemos que a situação se altere já na próxima temporada.

Saudações Leoninas!

in Lusofans (www.lusofans.com)

http://lusofans.com/RegionArticle.aspx?ArticleId=2056&RegionId=2

A minha primeira crónica

É com grande prazer que escrevo a minha primeira crónica para este espaço de partilha de conhecimento e paixão desportiva. Mandam as regras de boa educação que me apresente primeiramente e passo a fazê-lo.

Chamo-me João Alvarez, tenho 24 anos e resido na margem sul do rio Tejo. Sou neto de um dos fundadores do primeiro núcleo do Sporting Clube de Portugal, localizada em Almada e fundada em 1969, chamado Núcleo Sportinguista Solar dos Leões. A história do Sporting Clube de Portugal corre-me no sangue e é electrizante e por isso mesmo sou um orgulhoso adepto leonino, nos bons e maus momentos do nosso clube.

Sou um dos muitos milhões de apaixonados pelo Sporting Clube de Portugal e tenho sido um dos também  muitos treinadores e opinadores de bancada. A lusofans.com proporcionou-me a oportunidade de exprimir o que me vai na alma, no que diz respeito á realidade e actualidade leonina e é isso que irei fazer através de variados textos e crónicas a apresentar no site. Espero contagiar-vos com a minha vibrante paixão leonina e motivar uma acção mais participativa de cada um de vós junto do nosso clube.

Confesso que fiquei um pouco indeciso sobre o tema da minha primeira crónica. Talvez comece por escrever sobre a polémica e pouco clara eleição do mais recente presidente do nosso clube…que nos permitiu ter dois presidentes no mesmo dia. Somos sem dúvida um clube diferente!

Por outro lado posso também escrever sobre o plano de angariação de novos sponsors apresentado por Paulo Futre. É sem dúvida um plano ousado e inovador em Portugal, que de utópico e lunático nada tem. Apresenta conteúdos e estratégias de Marketing competentes e baseia-se em experiências e exemplos de sucesso dos maiores clubes mundiais (Man United, Chelsea, Barcelona, Real Madrid…) ou de outros de menor dimensão mas de igual sucesso estratégico (West Ham, Tottenham).

Se continuar nesta toada eleitoral, devo escrever um pouco sobre a onda de esperança e mudança encabeçada pelo candidato Bruno de Carvalho, um pouco á imagem de Barack Obama nos EUA embora numa escala mais reduzida. Continuando nesta toada, o tema “sistema eleitoral” terá de ser obrigatoriamente um tema de debate. No meu ponto de vista,  é um sistema esgotado (assim como toda a estrutura do clube) e que se rege por directrizes ultrapassadas e necessitam urgentemente de ser alteradas, de forma a acompanhar a evolução dos tempos. Medir o “sportinguismo” de cada é uma tarefa difícil e injusta, mas existem algumas medidas que poderiam levar a um melhor entendimento e distribuição dos votos. Não é justo para aqueles que estão presentes em todos os jogos do Sporting, muitas vezes ao frio e à chuva, ter o número de votos equivalente ao número de anos de associado. Não é justo para aqueles que dão voz ao clube e que fazem deslocações de milhares de quilómetros por época, ter um número de votos menor que aqueles que criticam destrutivamente o Sporting e que colocam 10 ou 20 votos nas urnas, por terem maior longevidade de associativismo. Tem de existir algum beneficio para estes bravos que acompanham o Sporting Clube de Portugal na grande maioria das suas modalidades. Contudo, considero que tem de existir um proteccionismo para aqueles que deram anos e anos das suas vidas ao clube, seja através da sua colaboração directa ou pela longevidade de associativismo.

Talvez seja melhor colocar as interrogações eleitorais para segundo plano (sem as esquecer) e  iniciar o meu tempo de antena com uma avaliação do plantel leonino que irá terminar mais uma temporada longe (e estou a ser simpático no termo) do título.

O plantel não tem, nem de perto nem de longe, a qualidade que os nossos rivais apresentam. Quando digo plantel, refiro-me a jogadores de fraca qualidade, corpo técnico sem carisma e capacidade de liderar um clube desta envergadura, e ainda a toda a estrutura directiva que não respeita o passado vitorioso do Sporting Clube Portugal e que parece uma caricatura do país: um nicho de “mercado” onde se juntam amigos e conhecidos com o objectivo de tirar partido do clube…em proveito próprio.

Esta é uma odisseia que se arrasta à alguns anos e que tem vindo a encaminhar o clube para uma decadência e desrespeito nunca antes vistos. Arriscamos a ver o nosso querido clube perder a credibilidade e força de campeão. Seja como for, o voto de confiança dado pelos sócios (?) à nova direcção é uma luz de esperança. A massa associativa está sedenta de vitórias e quer a reabilitação do clube o mais rápido possível. Sem dúvida que o sucesso no futebol é o objectivo primário, mas não se podem descurar as modalidades. Sem um pavilhão desportivo onde se concentrem as emblemáticas modalidades do clube como o hóquei em patins, andebol, basquetebol etc, o Sporting Clube de Portugal arrisca a perder a sua alma e identidade. O local de culto do clube é actualmente o Estádio Alvalade XXI, apenas e só este. Sem sucesso no futebol, o sucesso vivido nas outras modalidades cai para segundo ou até mesmo para terceiro plano e esta é uma injustiça tremenda.

Por estes e outros motivos, realço a prioridade máxima de construção de um pavilhão nas proximidades do estádio.

A crónica já vai longa, mas despeço-me com uma questão e uma sub-questão que me têm colocado alguma perturbação no sono: para que serve o Conselho Leonino? Que mais valia representa para o Sporting Clube de Portugal?

Se alguém me conseguir justificar a importância deste órgão no clube, agradeço muito sinceramente, mas por favor façam-no com bases minimamente credíveis de importância no desenvolvimento do clube.

Despeço-me com o desejo e determinação na conquista do 3º lugar e o acesso à Liga Europa (só eu sei o que me custou escrever esta última linha).

Saudações Leoninas!

in Lusofans (www.lusofans.com)

http://www.lusofans.com/TeamArticle.aspx?ArticleId=1980&TeamId=3